quarta-feira, 30 de abril de 2014

Debate - “O que a regulamentação da maconha muda na minha vida?” em Porto Alegre


Discutir e refletir acerca dos efeitos de uma possível regulamentação das drogas, compreender os diferentes modelos de regulamentação existentes e construir um posicionamento da categoria frente a essa questão. Esse é o objetivo do debate “O que a regulamentação da maconha muda na minha vida?” que será promovido pela Comissão de Políticas Públicas na quarta-feira, 14/05, às 19h, no auditório do CRPRS em Porto Alegre (Av. Protásio Alves, 2854 – 4º andar). Inscrições em www.crprs.org.br/eventos


A partir da pergunta título do evento, os convidados serão convidados a compartilhar experiências para a problematização da questão. “Trata-se de um convite a olhar para si, os possíveis pré-conceitos e desinformações, olhar para a história e o nosso atual contexto acerca de políticas públicas, tanto em nível nacional quanto internacional, conhecer pesquisas, questões sociais, raciais e a esfera jurídica em relação à regulamentação das drogas”, explica a presidente da Comissão de Políticas Públicas, Cristiane Bens Pegoraro. 


Participam do debate Salo de Carvalho, doutor em direito e autor de “A Política Criminal de Drogas no Brasil”; Giuliano Falcetta, ativista do Growroom, grupo que luta pela descriminalização da cannabis e também pelo cultivo caseiro como uma forma de redução de danos e rompimento com o tráfico de drogas; Geison La Motta e Alexandre Tomás, integrantes do coletivo, que defende uma nova política de droga, Princípio Ativo.

domingo, 27 de abril de 2014

Sem palavras

Hoje encerrou a incansável busca a Igor da Rosa, o Magrão. Um homem envolvido nos movimentos sociais e com experiência na pele de como a desigualdade social opera na sociedade. Morador de Santa Maria, o redutor de danos veio a São Lourenço do Sul para fortalecer seu conhecimento e reforçar a participação nas causas da luta antimanicomial.

Magrão não veio sozinho, veio com muitas pessoas de sua cidade para prestigiar o evento, incluindo três colegas redutores de danos: Elizandro, Henrique e Leonardo. Esses três, que quando se deram conta que o sumiço de Magrão já se apresentava incomum, não se estremeceram pelo desânimo ou indiferença alheia em relação ao fato.

Gostaria de salientar a bravura deles, que em terras desconhecidas transpuseram as barreiras institucionais que povoam alguns serviços e conseguiram se apoiar naqueles que alimentaram a esperança de seguir em frente nas buscas. Tenho certeza que a persistência de vocês foi fundamental para agilizar as buscas e encontrar o Igor, e além de tudo poder dar uma resposta a família.

Como fui músico, sempre colei cartazes anunciando momentos de encontros felizes, essa foi a primeira vez que colei cartaz de uma pessoa desaparecida, mas a esperança de um possível encontro feliz era a mesma. Infelizmente no dia do encontro não pude dizer a Igor o quanto estavamos preocupados, o quanto seus colegas são leais e não pude pedir ajuda para retirar os cartazes que havíamos espalhado pela cidade, não pude dizer nada.


Gabriel G. da Silva
27 de abril de 2014
São Lourenço do Sul /RS

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Programação 10ª edição do Mental Tchê


inscrições:

maiores informações: 
telefone (53) 3251 9536/ 3251 1108

email:
mentaltche@yahoo.com.br

Artigo - Para seu governo, a aids agora entra pela porta dos fundos

fonte: http://www.agenciaaids.com.br/artigos/interna.php?id=447


trailer Viral:

curta argentino “O Emprego” ("El Empleo")



Coleção Micropolítica do Trabalho e o Cuidado em Saúde - Editora Rede Unida

Composta por oito obras, vinculadas a diversas produções que vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos pelo grupo de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As publicações, embora apresentem ampla gama de conteúdos e apontem para múltiplos campos de problematização, se integram pelo desafio de ofertas conceituais para pensar o mundo da saúde e o compartilhamento de algumas perspectivas.


Disponível para download - fonte:

segunda-feira, 14 de abril de 2014

3ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

informações:

++ Matérias

Um Laranjeira no Caminho do Maconheiro
fonte: http://hempadao.com/pt/hempovao/caos-in-casa/1998-um-laranjeira-no-caminho-do-maconheiro.html

Repórter fuma maconha ao lado do presidente Mujica
http://hempadao.com/pt/infumacao/clipadao/2000-reporter-fuma-maconha-ao-lado-do-presidente-mujica-assista.html

Prorrogado para 22/04 prazo para submissão de artigos – Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva

informações:

O Veneno Está na Mesa 2, de Sílvio Tendler, estréia dia 16 de abril no Rio de Janeiro

ainda:

Região de Santa Rosa sedia seminário sobre vigilância e prevenção de riscos relativos a agrotóxicos
fonte: http://www.saude.rs.gov.br/conteudo/8251/?Regi%C3%A3o_de_Santa_Rosa_sedia_semin%C3%A1rio_sobre_vigil%C3%A2ncia_e_preven%C3%A7%C3%A3o_de_riscos_relativos_a_agrot%C3%B3xicos

SVS lança edital voltado para iniciativas educacionais aplicadas à Vigilância em Saúde

fonte:

Entidades médicas, científicas e da sociedade civil apoiam o debate sobre regulamentação da maconha no Brasil

Duas Matérias

  • O NEGÓCIO DA GANJA NA JAMAICA



  • Terapia psicodélica estudo mostra potencial medicinal do LSD

segunda-feira, 7 de abril de 2014

CINE IMA: III Cilclo - Há 50 anos atrás: que não se esqueça e nem se repita! em PELOTAS

Participação no I ENCONTRO ESTADUAL SOBRE PROTAGONISMO E AUTONOMIA DE USUÁRIOS

aconteceu em Porto Alegre nos dias 01 e 02 de abril de 2014

Agradecemos a oportunidade de participar.

Abraço pro pessoal, em especial para os trabalhadores e trabalhadoras da redução de Caxias, Santa Maria e Pelotas.

redutores e redutoras de Santa Maria no encontro

Vídeo apresentado pelos redutores e redutoras de Santa Maria


Vídeo apresentado pelos trabalhadores do jornal Boca de Rua:


mais fotos:

sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista com Philippe Bourgois - Tão perto de casa, tão longe de nós: etnografia das novas margens no centro da urbe


parte da entrevista:
LF Parece­‑me que houve um ponto em que a etnografia e o trabalho técnico se encontraram na rua: foi a propósito da redução de riscos e minimização de danos, nomeadamente no que diz respeito ao trabalho na área das drogas. Pela primeira vez, a investigação sobre os ambientes, os actores e os produtos psicoactivos que circulam na rua, a etnografia e a intervenção técnica no campo das drogas estão juntas e no mesmo cenário – a rua, as partes “más” da rua. Falo, portanto, da redução de danos como mecanismo de suporte a populações mais frágeis e mais marginalizadas. Concordas que é assim? E como é nos Estados Unidos?

PB Estou a analisar esse fenómeno do movimento de “redução de riscos e de minimização de danos” e uma coisa que verifico é que um tema que tratamos ao trabalhar em saúde pública é que esquecemos muito que nos EUA, apesar de alguma retórica da parte dos académicos, a redução de danos não existe, não é uma política de Estado. É ilegal utilizar dinheiro do Estado federal para a troca de seringas e, pior, basta utilizar a expressão “redução de danos” numa publicação nos EUA para não conseguir qualquer tipo de financiamento do Estado. É incrível… não podemos utilizar esta expressão, mas agora a maioria das publicações está a utilizar a expressão “redução de riscos”. Se utilizar a expressão “redução de danos” numa proposta de financiamento, não se consegue obtê­‑lo. É como a palavra “comunista” nos anos 50. É uma irracionalidade! Já o termo “risco” tem um sentido puritano – de controlo dos riscos, de tomada de responsabilidade individual pelos riscos.